20 de out. de 2007

Súplica, Prece, Pedido da Árvore



Esta placa fotografei na praça central de Gravataí (RS).
Ali árvores quase centenárias tentam sobreviver ao ataque impiedoso das parasitas.
É um local que transmite muita paz e tranquilidade. Um refúgio em meio ao burburinho da cidade grande. Tanto para humanos como para os pássaros, que cantam e cantam e cantam...

Graças às amigas árvores!

Bem que elas mereciam uma maior atenção dos
administradores públicos municipais, leia-se "politicos".

Transcrevo a
PRECE DA ÁRVORE.

Tu, que passas e levantas contra mim o teu braço, antes de fazer-me o mal, olha-me bem.
Eu sou o calor do teu lar nas noites frias de inverno.
Eu sou a sombra amiga que te protege contra o sol de dezembro.
Meus frutos saciam tua fome e acalmam tua sede.
Eu sou a viga que suporta o teto de tua casa, e a cama em que descansas.
Sou o cabo das tuas ferramentas, a porta de tua casa.
Quando nasces, tenho a madeira para o teu berço, quando morres, em forma de ataúde ainda te acompanho ao seio da terra.
Sou ramo de bondade e flor de beleza.
Se me amas como mereço, defende-me contra os insensatos.


(Texto fundido em bronze encontrado sobre o portal do Pavilhão Iugoslavo na Exposição Internacional de Paris, em 1937. Desconhecem-se os nomes do autor e do tradutor.)
Retirado no blog Cobaias do congresso

Escola Normal e Ginásio Dom Feliciano-Gravataí(RS).

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